O fotógrafo Fábio Seixo fez uma série mostrando pessoas no ato de tirar suas fotos, e propõe refletir de que modo o ato de fotografar se tornou mais importante que a vivência do local.

Nunca fotografamos e fomos fotografados tanto quanto agora, a cada dia 300 milhões de fotos são postadas em redes sociais, e grande parte delas para mostrar às pessoas os lugares que estivemos e não necessariamente apreciamos.

O fotógrafo teve a ideia do projeto quando esteve no Museu do Louvre, e viu uma grande quantidade de pessoas se espremendo para fotografar o famoso quadro da Mona Lisa, e percebeu algo maior: a necessidade de se vivenciar, por meio da foto, a experiência do presente. “Então tive um estalo e vi que elas, na verdade, viajam muito mais para marcar território e dizer que estiveram lá do que para curtir a viagem, reflete.

Em vez de curtir o momento, a pessoa assiste tudo pela telinha do celular ou tablet. Ou seja – em nome de captar uma imagem, perde-se a beleza do momento.

Falando nisso, quem não se lembra da comparação que  circulou na internet da posse do Papa Bento XVI em 2005 (à esquerda) e do Papa Francisco este ano (à direita), que resume um pouco do que mostramos:

posses

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