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Essa história verídica conta sobre um casal russo: Anna era filha de uma família humilde, e Boris, secretário do partido comunista de Stalin. Eles se encontraram num evento na década de 40 quando ele visitava o vilarejo onde Anna morava com a família para um discurso à população. Ela estava com um grupo de amigos, mas ele só tinha olhos para ela, e pouco tempo depois, em 1946, casaram-se no então vilarejo chamado Borovlyanka, na Siberia. Apenas três dias após o casamento, Anna beijou seu marido quando ele embarcava para a guerra do exército vermelho de Stalin. Eles nunca mais se encontraram.

O pai de Anna havia se recusado a trabalhar em uma das fazendas comunitárias de Stalin, e, considerado inimigo do povo, toda a família foi exilada. Quando Boris retornou da guerra, não encontrou a esposa, nem sua família. Ele a procurou de todas as formas, mas não havia registro nem endereço deixado para trás.

Sessenta anos se passaram. Um dia, Anna teve a oportunidade de retornar ao vilarejo onde havia crescido e visitar a casa onde morou com a família. Por uma coincidência – ou ajuda divina – Boris estava lá no mesmo dia visitando o túmulo de seus pais. Quando ele parou seu carro, ele viu Anna. Ela não acreditava e achou que seus olhos estavam lhe pregando uma peça. Ele correu até ela, abraçou-a e sem se conter de alegria dizia, “Minha querida, eu lhe esperei por tanto tempo, minha esposa, minha vida!”

Eles conversaram a noite toda sobre o que havia lhes acontecido durante todos aqueles anos. Nos mais de 50 anos que estiveram separados, ambos sofreram coisas horríveis com a guerra fria na Russia. Eventualmente, ambos se casaram novamente e depois de muitos anos, ambos ficaram viúvos de seus respectivos cônjuges. E então se reencontraram. E depois de alguns dias, ele a convenceu a se casaram novamente.

Da convivência com o amor de sua vida, Boris, aos 80 anos, disse: “Desde que nos reencontramos, eu juro que não tivemos um só desentendimento! Nós estávamos separados por tanto tempo, e agora, quem sabe quanto tempo nos resta? Então não queremos perder tempo algum com discussões”.

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