A jornalista Elan Morgan resolveu fazer o teste e, desde o dia 1o de agosto, parou de curtir coisas no Facebook. A decisão foi tomada porque Elan não quer mais fazer parte do jogo Facebookiano em que quanto mais ela curte, mais a rede social aprende sobre sua vida e usa isso pra vender anúncios.

Mas e aí, o que ela tem feito pra interagir no Facebook e qual o efeito de parar de curtir as coisas na rede social?

Ao invés do famoso, fácil e confortável “like”, Elan resolveu deixar uma mensagem bacana em cada postagem que a motivou a curtir: “que cabelo incrível”, “lembra quando a gente se escondia da vovó pra fumar cigarro”, etc. Ou seja, ao invés daquele “curtir” vazio que pode significar uma porção de coisas e coisa nenhuma ao mesmo tempo, ela trouxe mais humanidade pro seu news feed.

Quanto menos a jornalista curtia coisas, mais limpa a timeline dela ficava: mais conversas, mais engajamento e menos conteúdo que os algoritmos imprecisos do Facebook achavam que ela curtiria (por exemplo: ao curtir um vídeo de um gatinho fofo, o Facebook entendia que ela queria ver vídeos de gatinhos fofos ou… mortos, sendo torturados, etc).

O fato dela parar pra escrever comentários sobre as coisas fez com que ela se conectasse mais com as pessoas e vice-versa. Os comentários viravam conversas, às vezes sessões nostálgicas, brincadeiras e deixaram a timeline dela infinitamente mais relax e mais leve.

Na conclusão dela, ao parar de curtir as coisas, o news feed se transformou em algo que ela realmente quer ler, ao invés de um amontoado de coisas empurradas por um algoritmo. Ou seja, quanto menos você curte as coisas no Facebook, mais coisas que você curte vão aparecer na sua tela.

E a jornalista termina o relato (que você pode ler aqui na íntegra) convidando todo mundo a parar de curtir as coisas a torto e a direito a fim de trazer mais humanidade para a rede social.

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