Nos últimos dias, o Brasil e o mundo tem assistido surpreso a uma revolução que tem tomado as ruas do país. Se o estopim foi o aumento de 0,20 centavos no transporte coletivo da capital paulista , logo percebeu-se que o povo que foi as ruas não queria somente uma diminuição nos preços das passagens. O fato é que a repressão vinda do governo e dos policiais militares não doeu somente nas vítimas de balas de borracha ou dos cassetetes – vendo o povo sendo mais uma vez privado cruelmente de seus direitos, as pessoas decidiram sair às ruas pra manifestar o descontentamento com o sistema.

Em muitas cidades, inclusive na precursora dos movimentos, a capital paulista, o governo voltou atrás e diminuiu as tarifas. Diante disso, o povo deixou claro que quer muito mais. Formou-se assim, uma revolução ainda sem nome, rótulo ou qualquer classificação definitiva. São jovens indo à rua de forma pacífica e horizontal num ato político que reivindica, entre outras coisas, uma nova ordem, uma nova forma de representatividade neste país.

Ninguém sabe muito bem quais serão os próximos passos. Toda teoria é apenas uma teoria. No entanto, dentre os vários materiais que têm surgido na tentativa de explicar esse momento histórico que vivemos, esse mini-documentário, criado pelo projeto Imagina na Copa e chamado de “A revolução ainda sem nome” foi o mais lúcido que assistimos. Além da opinião das pessoas nas ruas, ele traz uma análise de Denis Russo Burgierman, diretor de redação das revistasSuperinteressante e Vida Simples. Se você é brasileiro, dificilmente vai passar ileso por ele sem arrepiar alguns pelos do corpo.

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