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“Há um perigo que ameaça qualquer um na Igreja, todos nós. O perigo do materialismo. Nos leva à vaidade, à arrogância e ao orgulho” e servir humildemente os membros mais pobres da sociedade, disse o papa Francisco, no último dia 4 de outubro. O apelo do papa foi feito na cidade de Assis, no centro da Itália, onde seu homônimo São Francisco viveu no século 12.

Francisco levou um novo estilo de abertura, consulta e simplicidade ao Vaticano. Poucos dias depois de sua eleição, ele disse que queria ver “uma Igreja que é pobre e para os pobres”. Ele evitou os espaçosos apartamentos papais em troca de alojamentos espartanos na hospedaria do Vaticano, e pediu a todos os membros do clero, independentemente do cargo, que rejeitassem o conforto e saíssem entre os pobres e os necessitados.

Francisco disse que todos os membros da Igreja, incluindo bispos, cardeais e o próprio papa, têm que evitar as armadilhas de dar importância a coisas mundanas e ser mais humildes. “O materialismo nos traz vaidade, arrogância, orgulho e esses são ídolos… Todos nós precisamos nos livrar desse materialismo”, disse.

Francisco, o primeiro papa não europeu em 1.300 anos e o primeiro da América Latina, formou três comitês para assessorá-lo na missão de tornar o Vaticano mais transparente, principalmente com relação a suas transações financeiras.

Ele também disse que conventos e monastérios católicos vazios deveriam ser abertos para abrigar imigrantes e refugiados.

O papa condenou um mundo “que não se importa com tantas pessoas que têm que fugir da pobreza e da fome, fugir em busca de liberdade e muitas vezes encontrar a morte, como aconteceu ontem em Lampedusa”. Francisco se referia ao recente naufrágio de um barco imigrante na ilha de Lampedusa, ao sul da Itália,  no qual mais de 300 pessoas podem ter morrido. “Hoje é um dia para lamentar”, disse Francisco sobre a tragédia.

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