Reflita sobre a forma como tem dedicado atenção aos idosos em sua trajetória de vida e sobre o exemplo que tem dado a seus filhos, e poderá ter uma ideia de como a velhice será em sua vida.

Outro dia, meu marido chegou a nossa casa repetindo uma frase que ouvira de um senhor em seu trabalho: “Um pai pode cuidar de dez filhos, mas nem sempre dez filhos cuidam de um pai”.

Infelizmente, essa frase reflete a realidade da sociedade em que vivemos, onde o contingente de idosos aumenta a cada ano. Assim como a tecnologia, a longevidade tem sido uma realidade, e isso está fazendo com que duas situações surjam nas famílias:

  1. A oportunidade dos pais viverem mais tempo ao lado de seus filhos e familiares.
  2. O abandono de um número cada vez maior de idosos em asilos e casas de abrigo, além da grande violência contra esses idosos, forçando o poder público a criar leis de proteção a eles como o Estatuto do Idoso, a partir da Lei 10741 de 1º de Outubro de 2003, na tentativa de preservar os direitos dessas pessoas, que pela longevidade, acabam perdendo a habilidade de se defender e de viver com a mínima qualidade de vida.

Detalhes a refletir
Dois aspectos importantes desta situação que se instalou na sociedade devem ser constantemente reforçados no relacionamento entre as famílias na intenção de amenizar a crescente injustiça para com os idosos.

1. Todos trilharão a mesma estrada, a qual é bem conhecida, mas ignorada por muitos que vivem como se nunca fossem envelhecer, ou achando que mesmo idosos terão a mesma habilidade e vitalidade da mocidade. Isso é uma grande tolice, pois a degeneração do corpo começa ao nascer e, enquanto viver, continuará, até que se consuma por completo após a morte. E com essa degeneração natural, ninguém pode saber ou afirmar que será lúcido ou que não terá dificuldades para enxergar de perto, ou de longe, que nunca terá problemas de audição ou que suas pernas nunca se cansarão.

Após ter a consciência disso, há outro detalhe que deve ser urgentemente repensado e trabalhado na educação dos filhos:

2. O respeito à vida. Isso quer dizer que, independente da idade, a vida é um bem sublime a todo ser, independente de credo, cor, raça ou nível social. As crianças em breve tomarão o lugar dos jovens e esses o lugar dos adultos, que se forem merecedores de mais tempo de vida, serão os idosos de amanhã. E desejarão ser respeitados e tratados com amor e atenção.

Não há melhor forma de ensinar uma criança do que com o exemplo, por isso é chegada a hora de os jovens e adultos começarem a ser pacientes com seus idosos, independente se são seus familiares, vizinhos ou estranhos. Mostre ao menino como você é bondoso, e ele um dia saberá como deve agir com você.

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