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Tipo de câncer mais comum entre os homens, excluindo o câncer de pele não melanoma, o câncer de próstata representa cerca de 10% do total de cânceres no mundo. Anualmente, entre 40 e 50 mil novos casos são registrados no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Neste mês, novembro, no dia 17 é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata – ou, Novembro Azul.

O câncer de próstata é, basicamente, o crescimento anormal de algumas células da próstata – glândula localizada abaixo da bexiga dos homens e responsável por ajudar na produção de sêmen e prover nutrientes para os espermatozoides (colaborando para que eles possam fecundar o óvulo produzido pela mulher), explica Oren Smaletz, oncologista clínico do Einstein.

Assintomática no estágio inicial, a doença tem chances de 95% de cura quando diagnosticada precocemente. Recentemente a Sociedade Brasileira de Urologia aumentou a idade mínima para o exame de próstata – principal mecanismo de detecção. Agora, o exame rotineiro deve começar a partir dos 50 anos – não mais aos 45. A mudança foi justificada por um excesso de diagnósticos de câncer de próstata que não se desenvolveriam de forma agressiva. Em estágios avançados, esse tipo de câncer manifesta-se pela dificuldade do paciente urinar e dores ósseas.

A categorização da doença interfere diretamente na escolha do tratamento. “Quando localizado, as opções de tratamento são cirurgia, radioterapia externa ou braquiterapia. Em muitos casos, tumores iniciais e considerados indolentes podem ser acompanhados por uma vigilância ativa – e com isso evitar efeitos colaterais imediatos. A doença, neste caso, só é tratada caso evolua”, afirma o oncologista.

“Para casos mais avançados, ainda podem ser adotadas cirurgia e a radioterapia, mas um tratamento anti-hormonal (a testosterona é o combustível do câncer de próstata) começa a ser cogitado. Já para casos com doença metastática, em que o uso de anti-hormônios perde o seu efeito inicial, há a quimioterapia.”

Perfil de risco e prevenção

Homens com histórico familiar da doença (parentes de 1.º grau que tiveram ou têm a doença) e afrodescendentes são considerados mais suscetíveis ao câncer de próstata.

Selênio, vitamina E ou outros antioxidantes são contraindicados na prevenção da doença. “Uma dieta bem balanceada e com alguns pacientes com alta chance de ter o tumor, podemos discutir o uso da quimioprofilaxia com certos medicamentos, um procedimento ainda controverso”, afirma o dr. Smaletz.

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